domingo, 27 de novembro de 2016

sábado, 26 de novembro de 2016

1º Domingo do Advento

Palavra-chave
ATENÇÃO

Palavra Bíblica
Isaías (Is 2,1-5)–“Vinde subamos ao Monte do Senhor”
S. Paulo (Rom 13,11-14)-Revesti-vos do Senhor Jesus Cristo”
S. Mateus (Mt 24,37-44)–“Estai preparados (…) Vigiai, porque não sabeis em que dia virá o Senhor”

Breve comentário
O Senhor vem até nós. Não sabemos como nem quando. O encontro com Ele enche-nos de alegria e convida-nos à paz. Devemos ter atenção e vigiar.

Oração
Senhor Jesus, queremos acolher-Vos no presépio do nosso coração e viver com alegria e entusiamo a pobreza e a humildade da Vossa doação.
Derramai sobre nós o Vosso Espírito. Que seja Ele a manter-nos vigilantes e atentos ao Vosso projeto de salvação; que seja Ele a derramar nos nossos corações a paz que vem do Vosso Amorpara com audácia vencermos os obstáculos que se vão opondo à construção de um mundo mais justo e mais fraterno.

Compromisso

·        Tomar atenção ao ambiente que nos rodeia e agir no sentido de uma maior fraternidade. 


Advento

A preparação para o nascimento de Jesus começa este fim de semana. Na Unidade Pastoral de Águas Belas, Ferreira do Zêzere, Igreja Nova do Sobral e Pias o centro será a PALAVRA.
A Palavra de Deus proclamada na liturgia de cada um dos quatro domingos do Advento e plena de apelos a sentimentos, gestos e atitudes a assumir pelos catequizandos, pelos catequistas e pelas famílias. Para além do apelo à ATENÇÃO (1.º domingo), apela-se à CONVERSÃO (2.º domingo), à ALEGRIA (3.º domingo) e à disponibilidade e COLABORAÇÃO (4.º domingo).



segunda-feira, 21 de novembro de 2016

HOMILIA DA SOLENIDADE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO ENCERRAMENTO DO ANO SANTO DA MISERICÓRDIA SÉ NOVA DE COIMBRA

HOMILIA DA SOLENIDADE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO
ENCERRAMENTO DO ANO SANTO DA MISERICÓRDIA
SÉ NOVA DE COIMBRA - 2016-11-19



Caríssimos irmãos e irmãs!
Celebramos, hoje, a nível diocesano, a nossa ação de graças a Deus, no encerramento do Ano Santo da Misericórdia. Há muito tempo que não tínhamos um Ano Jubilar com tanto impacto na vida e na ação da Igreja, que tocasse tanto a fé de cada um de nós e que nos propusesse tantos desafios para o nosso modo de ser e de estar no mundo como comunidades cristãs.
Este Ano Jubilar levou-nos a conhecer em maior profundidade quem é, como é e como nos trata o Deus em quem acreditamos; ofereceu-nos perspetivas bem enraizadas na revelação bíblica e na Tradição da Igreja para compreendermos quem somos, como havemos de agir e como havemos de tratar os outros para sermos fiéis à nossa condição de criaturas, de filhos de Deus e de membros da sua Igreja.
Quem entrou pela Porta da Misericórdia e se deixou vencer por fora e por dentro pelo olhar misericordioso de Jesus, o rosto da misericórdia do Pai, deu um passo significativo na fé, assumiu um novo modo de estar com Deus e de estar com os irmãos. Quem conheceu pessoalmente a força do amor de Deus, sentiu a grandeza do seu perdão e se viu morto a voltar à vida, entrou num novo estádio do seu interminável percurso de crente.
O encontro pessoal com Cristo, como porta da fé, tornou-se possível e real para muitos, ajudou a ultrapassar as barreiras do ativismo, do ritualismo, do legalismo, do tradicionalismo, da rotina religiosa e cultural, para os fazer sentir a amizade, o amor, a misericórdia, a presença comovente em todos os momentos da existência.
O Ano Santo da Misericórdia constituiu para a Igreja o culminar de uma viragem epocal, uma mudança de perspetiva e de atitude, que afetou extraordinariamente os estilos homiléticos e catequéticos, os métodos e motivações da evangelização, os dinamismos da ação pastoral, o modo de nos organizarmos como comunidades cristãs, a nossa relação de cristãos dentro das fronteiras da Igreja e a nossa relação com o mundo dos não crentes e dos que não se sentem Igreja. Vislumbrámos igualmente um novo tipo de relação com as franjas ou as periferias da sociedade, com os pobres, com os moralmente débeis, com os migrantes e refugiados, com os excluídos, com todos aqueles que são os prediletos de Deus.
Enquanto Igreja estabelecida e instalada, com um grande peso institucional, por vezes muito centrada em si mesma, sentimo-nos tremendamente sacudidos pelo sopro do Espírito Santo, que nos quer reconduziu às fontes da salvação, centrando-nos, por um lado, em Deus rico de misericórdia e, por outro, na humanidade, que anseia pelas águas da vida.
Jesus Cristo, a Porta da Misericórdia permanecerá sempre aberta diante de nós, como acesso franco ao Pai. Resta-nos trabalhar confiadamente e movidos pela fé para que as portas da Igreja, das comunidades, das famílias e de nós mesmos se abram também para que todos sem distinção possam entrar e sentir-se felizes e salvos nos braços do Pai das Misericórdias. Esse será o nosso método, o nosso plano e o nosso objetivo, como novo desafio do Ano Jubilar.
“Os chefes dos judeus zombavam de Jesus, dizendo: «Salvou os outros, salve-se a si mesmo, se é o Messias de Deus, o Eleito»”. É, de facto, difícil entender o Messias, o Eleito de Deus, totalmente voltado para os outros, disponível para dar a vida pela salvação dos outros, esquecendo-se a si mesmo. Este é, no entanto, o sinal maior da sua realeza, da sua condição messiânica e da sua obediência plena à vontade do Pai.
O modo de ser de Jesus, cheio de amor e de misericórdia, que é rei na fidelidade, e na entrega do seu Corpo e sangue pela salvação dos outros, desconcerta-nos e deixa o mundo sem palavras. A cruz é o seu trono de glória e a morte por amor é a sua coroa. Nada para si e tudo para os outros, por Ele foram reconciliadas com Deus todas as coisas, pelo sangue da sua cruz estabeleceu a paz entre Deus e todas as suas criaturas.
Pela boca dos chefes dos judeus foi proclamada a verdade mais autêntica acerca de Jesus: Aquele que salvou os outros pelo sacrifício da cruz, Aquele que não está centrado em si mesmo e que, por isso, está disposto a perder a vida. Ainda hoje a voz dos insensatos deste mundo, a voz dos interesses individuais, a voz dos que a todo o custo querem ser os senhores de tudo e de todos continua a zombar dos que assumem na vida a missão de dar a vida em favor dos outros. Continua a zombar-se dos que procuram ser fiéis ao amor matrimonial até ao sacrifício de si mesmos, dos que defendem a vida indefesa dos ainda não nascidos, dos que acolhem as crianças maltratadas e a viver sem condições dignas, dos que se ocupam dos idosos e doentes entregues à solidão ou arrumados como coisas descartáveis; continua a zombar-se dos que livremente renunciam a muitos dos seus direitos para que não falte o necessário a muitos outros...
Jesus, sendo de condição divina, assumiu a condição de servo e abriu à humanidade o único caminho, salvou os outros, não quis salvar-se a si mesmo.
No seguimento de Jesus, a Igreja encontra a via para a sua contínua purificação e renovação. Também ela não vive para si mesma, não tem como objetivo salvar-se a si mesma, mas salvar o mundo, salvar os outros, pois é sacramento universal da salvação.
O Ano Santo da Misericórdia renova à Igreja em todas as suas instituições, comunidades e pessoas, este grande apelo: salva os outros, não procures salvar-te a ti mesma, pois foste chamada para servir e dar a vida com Cristo, a fim de que todos estejam com Ele no já da história presente e, no futuro, se encontrem com Ele no Paraíso.
Sonhemos, caríssimos irmãos, comunidades cristãs, uma diocese, paróquias, onde se sintam relações humanas calorosas, que privilegiam o amor aos mais pobres, aos doentes, aos desempregados, aos idosos, às crianças, às famílias em dificuldade, às ovelhas perdidas, aos que sofrem o peso da vida. Sonhemos paróquias evangelizadoras, disponíveis para sair do seu conforto e das suas seguranças para ir ao encontro de todos os que são débeis na sua fé, os que não conhecem o dom e Deus que habita nos seus corações sedentos de esperança. Sonhemos uma Igreja serva e pobre em que a única riqueza é o Evangelho de Jesus Cristo, que se oferece como companheiro de viagem, como consolador, como água que sacia e como luz que alumia as noite escuras. Sonhemos uma Igreja em que a ação pastoral é serviço aos homens, contextualizado no lugar e no tempo em que nos é dado viver.
Se Cristo, o rosto da misericórdia do Pai se esqueceu de si mesmo para salvar os outros, a Igreja, seu corpo, só pode ter como caminho, esquecer-se de si mesma para ser rosto atual da misericórdia do Pai, sinal sacramental da única salvação. Grande conversão havemos de operar nos nossos procedimentos pessoais e comunitários, evangelizadores e catequéticos, pastorais e caritativos, administrativos e programáticos, para que se revele ao mundo a verdadeira Igreja de Cristo, o rosto do Pai das misericórdias.
Neste dia de ação de graças pelo Ano Santo da Misericórdia, quero deixar uma última palavra às famílias, esse grande lugar em que se revela a todos os seus membros o que significa o amor e a misericórdia de Deus para com todos os seus filhos.
Na Exortação Apostólica, A Alegria do Amor, o papa Francisco recorda-nos as linhas fundamentais do desígnio divino sobre a família humana e cristã, aponta-nos as suas grandezas e ajuda-nos a conhecer as suas debilidades caraterísticas do nosso tempo. Exorta-nos a um anúncio alegre e feliz da boa nova sobre a família e convida-nos a olhar para as famílias feridas, não como juízes implacáveis, mas como irmãos inflamados por sentimentos de misericórdia, de braços abertos para acolher e curar.
O Ano Jubilar da Misericórdia deveria constituir um momento decisivo no que diz respeito à ação pastoral dirigida às famílias. Não tem mais sentido continuarmos a exaltar o valor e o lugar da família na sociedade e na Igreja quando continuamos com uma pastoral familiar tão pouco incisiva. No sentido do que vem sendo o plano do Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar, tomemos a decisão de estender a todas as comunidades paroquiais ou unidades pastorais uma verdadeira e específica pastoral familiar. Peço insistentemente que construamos um sinal visível do amor misericordioso de Deus e da Igreja para com as famílias, criando em todas as comunidades paroquiais ou unidades pastorais um serviço de pastoral familiar com os seguintes objetivos:
manter vivo e conhecido o ensino do Evangelho acerca da família; ajudar a uma consciente e responsável preparação para o matrimónio; aprofundar a espiritualidade dos esposos e da família; auxiliar os pais na educação da fé dos seus filhos; acompanhar as famílias feridas nas suas relações, no seu sofrimento e no seu luto; contribuir para uma melhor integração na Igreja das famílias em situações chamadas “irregulares”.
Louvamos o Senhor pelos dons que nos concedeu no ano da Misericórdia e pedimos-Lhe que nos acompanhe sempre com a força do seu Espírito para que não deixemos passar em vão este tempo de graça.
Que Nossa Senhora, a Mãe de Misericórdia, continue a caminhar connosco, Igreja Diocesana de Coimbra, para que nos renovemos na fidelidade a Cristo Rei e Senhor do Universo.
Coimbra, 20 de novembro de 2016
Virgílio do Nascimento Antunes
Bispo de Coimbra

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terça-feira, 1 de novembro de 2016

Acólitos em Coimbra

Realizou-se no passado domingo a peregrinação Jubilar do Arciprestado de Chão de Couce à sede da nossa Diocese em Coimbra. O programa constou:
A celebração penitencial na Igreja de Stª Cruz; uma procissão para a Sé Velha, com uma celebração Mariana; a procissão até à Sé Nova, com a entrada na Porta Santa e Eucaristia na Catedral presidida pelo Sr. Bispo.
Os Acólitos desta Eucaristia foram os da nossa Unidade Pastoral.
Muitos parabéns aos jovens e à Coordenadora Anabela Godinho.