sábado, 31 de março de 2018

Aniversário do Padre Pedro

Neste dia 31 de março, o Padre Pedro Manuel Luís comemorou 48 anos com a presença dos seus pais.
Feliz aniversário.


Sábado Santo

Esta noite, último dia do Tríduo Pascal, realizou-se em Ferreira do Zêzere as cerimónias do Sábado, Santo ou Aleluia.
Procedeu-se à bênção do fogo novo e do Círio Pascal, luz de Cristo, leram-se a 5 leituras próprias do dia intercalados por salmos, benzeu-se a água batismal e anunciou-se a ressurreição de Jesus.








sexta-feira, 30 de março de 2018

Via Sacra em Ferreira do Zêzere

Esta noite realizou-se a tradicional Via Sacra pelas ruas da vila de Ferreira do Zêzere. Este ano e porque o tempo esteve incerto as imagens do Senhor dos Passos e de Nossa Senhora não saíram em procissão para o encontro.
A população da freguesia decorou os altares das estações e fizeram bonitos tapetes e flores naturais junto de cada altar.
O Grupo Coral da paróquia de Ferreira do Zêzere e a Filarmónica Ferreirense animaram musicalmente com cânticos entre as estações.
O Grupo de Crismandos apoiou com grupos de leitores. Participou também o Agrupamento de Escuteiros 988, a Confraria e Acólitos. A cerimónia foi presidida pelo Padre Pedro Manuel Luís.























Quinta-feira Santa

Realizou-se na igreja de Ferreira do Zêzere a cerimónia de Quinta-feira Santa com as paróquias da Unidade Pastoral de Águas Belas, Ferreira do Zêzere, Igreja Nova do Sobral e Pias com a instituição da Eucaristia e lava-pés aos Crismandos deste ano.







quinta-feira, 29 de março de 2018

O Tríduo Pascal




Queridos irmãos e irmãs, 
Hoje gostaria de fazer uma pausa para meditar sobre o Tríduo Pascal, que começa amanhã, para aprofundar um pouco do que os dias mais importantes do ano litúrgico representam para nós crentes. Eu gostaria de fazer uma pergunta: qual é a festa mais importante de nossa fé: Natal ou Páscoa? Páscoa porque é a festa da nossa salvação, a festa do amor de Deus por nós, a festa, a celebração da Sua Morte e Ressurreição. E para isso eu gostaria de refletir convosco sobre esta festa, estes dias, que são dias de Páscoa, até à ressurreição do Senhor. Estes dias constituem a memoria celebrativa de um grande mistério: a Morte e Ressurreição do Senhor Jesus. O Tríduo começa amanhã com a Missa da Ceia do Senhor e concluir-se-á com as vésperas do Domingo da Ressurreição. Depois vem a "segunda-feira de Páscoa" (Pascoela) para celebrar esta grande festa: mais um dia. Mas isto é pós-litúrgico: é a festa da família, é a festa da sociedade. Marca os estágios fundamentais da nossa fé e da nossa vocação no mundo, e todos os cristãos são chamados a viver os três dias santos - quinta-feira, sexta-feira, sábado; e o domingo – percebe-se- mas o sábado é a ressurreição - os três Dias Sagrados como, por assim dizer, a "matriz" da sua vida pessoal, da sua vida comunitária, como hão vivido os nossos irmãos judeus no êxodo de Egito.


Estes três dias repropõem ao povo cristão os grandes eventos da salvação operados por Cristo, e assim projetam-nos no horizonte do seu destino futuro fortalecendo-os no seu compromisso de testemunhas na história.
Na manhã da Páscoa, refazendo os passos vividos no Tríduo, o Canto da Sequência, que é um hino ou uma espécie de Salmo, onde se fará ouvir solenemente o anúncio da ressurreição; e assim afirma: «Cristo, nossa esperança, ressuscitou e precede-nos na Galileia». Esta é a grande afirmação: Cristo ressuscitou. E em muitos povos do mundo, especialmente na Europa Oriental, as pessoas saúdam-se nestes dias de Páscoa não com "bom dia", “boa tarde”, mas com "Cristo ressuscitou”, para afirmar a grande saudação de Páscoa. "Cristo ressuscitou". Nestas palavras - "Cristo ressuscitou" – de emocionada exultação culmina o Tríduo. Estas não contem apenas um anúncio de alegria e esperança, mas são também um apelo à responsabilidade e à missão. E isto não termina com a pomba, os ovos, as festas - mesmo que isto seja bom porque é a festa da família - mas não termina aqui. Começa aí o caminho para a missão, para o anúncio: Cristo ressuscitou. E este anúncio, para o qual o Tríduo nos conduz preparando-nos para o recebermos, é o centro da nossa fé e da nossa esperança, é o núcleo, é o anúncio, é - a palavra difícil, mas que diz tudo - é o kerygma, que continuamente evangeliza a Igreja e esta, por sua vez, é enviada para evangelizar.

São Paulo resume o acontecimento pascal nesta expressão: «Cristo, nossa Páscoa, foi imolado» (1 Cor 5, 7), como cordeiro. Foi imolado. Portanto - continua ele - «as coisas velhas passaram e nasceram novas realidades» (2Cor 5,15). Renascer. E por causa disto, no inicio do dia de Pascoa batizavam-se as pessoas. Também na noite deste sábado vou batizar aqui, em São Pedro, oito pessoas adultas que iniciam a vida cristã. E tudo começa porque eles vão nascer de novo. E com outra fórmula sintética, São Paulo explica que Cristo «foi entregue à morte por causa das nossas faltas e ressuscitou para a nossa justificação» (Rm 4,25). O único, O único que nos justifica; O único que nos faz nascer de novo é Jesus Cristo. Nenhum outro. E para isto não se paga nada, porque a justificação – a experiência de ser justificado - é gratuita. E esta é a grandeza do amor de Jesus: Ele dá a Sua vida de graça para nos tornar santos, para nos renovar, para nos perdoar. E este é o núcleo deste Tríduo Pascal. No Tríduo Pascal, a memória deste evento fundamental torna-se uma celebração cheia de gratidão e, ao mesmo tempo, renova no batizado o sentido da sua nova condição, que o apóstolo Paulo expressa: «Se fostes ressuscitados com Cristo, buscai as coisas do alto [...] e não as da terra» (Col 3,1-3). Buscar as coisas do alto, buscar o horizonte, alargar o horizonte: esta é a nossa fé, esta é a nossa justificação, este é o estado da graça! De facto, pelo batismo nós fomos ressuscitados com Jesus e morremos para as coisas e para a lógica do mundo; renascemos como novas criaturas: uma realidade que pede para se tornar realidade concreta dia após dia.
Um cristão, se realmente se deixa lavar por Cristo, se verdadeiramente se deixa despojar dele, do homem velho, para caminhar tendo em vista uma vida nova, permanecendo pecador - porque todos nós somos - não pode mais ser corrompido, a justificação de Jesus salva-nos da corrupção, somos pecadores, mas não corruptos; não podemos viver mais com a morte na alma, nem sequer pode ser a causa da morte. E aqui devo dizer algo triste e doloroso. Há cristãos falsos: aqueles que dizem "Jesus ressuscitou", "Eu fui justificado por Jesus", estou numa nova vida, mas vivo uma vida corrupta. E estes falsos cristãos terminarão mal. O cristão, repito, é um pecador - todos somos, eu sou -, mas temos a certeza de que quando pedimos perdão, o Senhor perdoa-nos. O corrupto finge ser uma pessoa honrada, mas no final há apodrecimento no seu coração. Uma nova vida que Jesus nos dá. O cristão não pode viver com a morte na alma, nem mesmo ser uma causa de morte. Pensemos - não para andar distantes - pensemos em casa, pensemos nos apelidados de "cristãos mafiosos". Mas estes cristãos não têm nada: eles dizem que são cristãos, mas trazem a morte para a alma e para os outros. Rezemos por eles, para que o Senhor toque a sua alma. O próximo, especialmente o mais pequeno e o que mais sofre, torna-se a face concreta a quem podemos dar o amor que Jesus nos deu. E o mundo torna-se o espaço da nossa nova vida para ser ressuscitado. Nós ressuscitamos com Jesus: de pé, com a fronte ao alto, poderemos compartilhar a humilhação daqueles que ainda hoje, como Jesus, estão a sofrer, na nudez, na necessidade, na solidão, na morte, para se tornar, graças a Ele e com Ele, instrumentos de redenção e esperança, sinais de vida e ressurreição. Em muitos países - aqui na Itália e também na minha terra natal - há o hábito de que quando se sente a Páscoa, escutam-se os sinos, as mães, as avós, levam as crianças para que lavem os olhos com água, com a água da vida, como um sinal para poder ver as coisas de Jesus, coisas novas. Nesta Páscoa deixemo-nos lavar na alma, lavar os olhos da alma, para ver coisas belas e fazer coisas bonitas. E isto é maravilhoso! Esta é precisamente a Ressurreição de Jesus depois da sua morte, que foi o preço para nos salvar a todos nós.
Queridos irmãos e irmãs, preparemo-nos para viver bem este iminente Tríduo Santo – que amanhã começa - para sermos cada vez mais inseridos no mistério de Cristo, morto, e ressuscitado por nós. Que a Santíssima Virgem nos acompanhe neste itinerário espiritual ela que seguiu Jesus na sua paixão - Ela estava lá, via, sofria… - esteve presente e unida a Ele sob a Sua cruz, mas não se envergonhou do Seu Filho. Uma mãe nunca se envergonha do filho! Ela estava lá e recebeu em seu coração maternal a imensa alegria da ressurreição. Que ela nos obtenha a graça de estarmos interiormente envolvidos nas celebrações dos próximos dias, para que o nosso coração e a nossa vida sejam verdadeiramente transformados.
E ao deixar-vos estes pensamentos, ofereço a todos vós os mais cordiais votos de uma Páscoa feliz e santa, juntamente com as vossas comunidades e os vossos entes queridos.
E um conselho: na manhã de Páscoa, levem as crianças ao lavabo da casa e lavem-lhes os olhos. Será um sinal de aprender a ver Jesus ressuscitado.
Papa Francisco
28 Março de 2018

domingo, 18 de março de 2018

Festa Diocesana das Famílias no Mercado Municipal de Ferreira do Zêzere

A Festa Diocesana das Famílias será no próximo dia 29 de abril no Mercado Municipal de Ferreira do Zêzere. 
Este foi o local escolhido pela organização e pelo Presidente da Câmara Municipal após a primeira reunião de preparação do evento,  dadas as condições de conforto, acessibilidade e segurança que este local proporciona, para a realização das várias atividades.
O evento vai contar com a presença do Presidente da República, Doutor Marcelo Rebelo de Sousa e do nosso Bispo D. Virgílio Antunes.
O tema deste 22º encontro diocesano é "Famílias vizinhas e solidárias", no contexto da problemática dos incêndios do ano passado.
Do programa consta a Eucaristia, entrega de lembranças a casais jubilados, almoço partilhado no exterior do mercado, tarde cultural com vários grupos do concelho e testemunhos de vida.
O programa detalhado irá ser divulgado em breve.


Festa do Pai Nosso em Ferreira o Zêzere c/vídeos

Este domingo os alunos do 2º ano da catequese de Ferreira do Zêzere comemoraram a Festa do Pai Nosso e o Dia do Pai.
A cerimónia decorreu na Eucaristia Dominical, foi presidida pelo Padre Pedro Manuel Luís e contou com a presença dos pais e familiares das crianças.
Obrigado às/aos catequistas.